Artista confirmada para a primeira noite de shows do Rock In Rio 2011, Katy Perry lança o quinto single do platinado álbum “Teenage Dream”.
A escolhida da vez é “Last Friday Night (T.G.I.F.)”, uma produção pop quase inofensiva, que mescla batidas inocentes e neutras com uma letra clichê com pitadas de modernidades sexuais como ménage à trois. Nada exagerado ou novo.
Todos os últimos quatro singles lançados pela californiana atingiram o #1 da Billboard: “California Gurls”, “Teenage Dream”, “Firework” e “E.T.”. O grande trunfo de Perry talvez seja exatamente o ponto forte de seu novo single: a leveza. Produção sempre previsível, batidas já conhecidas pelo público, melodias fáceis e que grudam em sua cabeça após uma simples audição.
“Last Friday Night (T.G.I.F.)” é uma produção de Max Martin e Dr. Luke e é a cara do verão americano: é catchy, é tola e é pró “viver a vida como se não houvesse amanhã”. Os elementos musicais do single são muito bem utilizados e, ao fim, há um ponto alto e um ponto baixo da canção: um côro digno de líderes de torcida americanas gritando “T.G.I.F.” é algo que chega a ser atroz e vergonhoso em qualquer tipo de single de qualquer tipo de artista. Entretanto, a vergonha logo passa com um breve e bom solo de saxofone.
Katy Perry pode não ser a artista mais inovadora da atualidade. Pode não ser a mais sensacionalista, a que tenha as melhores apresentações ao vivo. Mas enquanto tanto se fala em Britney Spears x Lady GaGa, a grande maioria se esquece de que a maior hit maker da atualidade é a que tem os maiores seios.
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