Nem foi preso de madrugada desta quinta-feira
em ação da Polícia Federal.
Clima é de aparente tranquilidade
na favela da Zona Sul do Rio de Janeiro.
Na manhã desta quinta-feira (10), os moradores da Favela da Rocinha, em São Conrado, na Zona Sul do Rio de Janeiro, evitam falar sobre a prisão de Antonio Francisco Bonfim Lopes, o Nem, apontado pela polícia como o chefe do tráfico na comunidade havia dez anos.
O clima é de aparente tranquilidade. O comércio funciona normalmente. Por volta das 9h, os trabalhadores do camelódromo começaram a montar suas barracas e já havia clientes no local.
Ciep não teve alunos
Diferentemente do que havia sido informado pelo complexo esportivo da Rocinha, de que o Ciep Ayrton Senna não teria aulas em função do ponto facultativo para o ato em defesa dos royalties, funcionários do Ciep disseram que a unidade abriu normalmente, mas nenhum aluno do turno da manhã compareceu ao local.
Diferentemente do que havia sido informado pelo complexo esportivo da Rocinha, de que o Ciep Ayrton Senna não teria aulas em função do ponto facultativo para o ato em defesa dos royalties, funcionários do Ciep disseram que a unidade abriu normalmente, mas nenhum aluno do turno da manhã compareceu ao local.
"As pessoas estão com medo sim. Se viesse um aluno, eu dispensaria. Apesar de estar tudo calmo, a gente não sabe o que pode acontecer no ir e vir dos alunos", disse uma funcionária. Por medida de segurança, a unidade ficará fechada na sexta-feira (11).
A previsão é que as aulas sejam retomadas na quarta-feira (16), já que segunda é recesso e terça (15) feriado da Proclamação da República.
Complexo esportivo funciona normalmente
O complexo esportivo está em pleno funcionamento com aulas de natação, mas deverá fechar ao meio-dia, por conta do ato pelos royalties do petróleo. Na entrada da comunidade pelo bairro de São Conrado, dois carros do Batalhão de Choque permanecem de plantão e policiais revistam alguns moradores que entram e saem da comunidade.
O complexo esportivo está em pleno funcionamento com aulas de natação, mas deverá fechar ao meio-dia, por conta do ato pelos royalties do petróleo. Na entrada da comunidade pelo bairro de São Conrado, dois carros do Batalhão de Choque permanecem de plantão e policiais revistam alguns moradores que entram e saem da comunidade.
Os bares próximos também estão movimentados, muitas pessoas batem papo descontraídas enquanto tomam café da manhã. Entre os moradores parece não haver clima de apreensão.
Embora ainda não queiram falar com a imprensa, todos sorriem e confirmam que são moradores da comunidade ao serem perguntados. Tudo o que alegam é que "está tudo tranquilo" e que estão "com muita pressa".
Um morador que não quis se identificar, na companhia da mulher e da filha de três meses, estava muito sorridente e se diz satisfeito com a operação que resultou na prisão do traficante Nem. Ainda segundo ele, a noite e a manhã foram tranquilas, e o comércio no alto do morro também funciona normalmente.
O morador afirmou, no entanto, que sua única apreensão é em relação à entrada da polícia na comunidade. "Mas tenho certeza de que tudo será tranquilo como tem sido até agora", completou.
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